Nas lágrimas do meu olhar,
O silêncio do teu amor,
Tua lua minguante não banhas o meu mar,
E as estrelas cintilam com torpor.
Vais delinear em meu rosto,
O teu nobre coração,
Tatuar o amargo gosto,
De um lúgubre bosque sem inspiração.
Resta a mim nas insones madrugadas,
Abraçar o odor fétido da solidão,
Viver em estado hipotérmico nas invernadas,
E assassinar a insidiosa paixão.
Oh, imploro: Minha alma feminina fervilha,
O caldeirão prazeroso do amar, amar e amar,
Como a meiga e ingênua novilha,
No colo aconchegante materno, ávida a mamar.
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